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O essencial para entender a Revolução dos Cravos de 25 de abril de 1974
Contexto
A Revolução dos Cravos, também conhecida como Revolução de 25 de abril de 1974, ocorreu em Portugal, que estava então sob o regime autoritário do Estado Novo liderado pelo ditador António de Oliveira Salazar desde 1933.
Causas
A população portuguesa estava insatisfeita com a repressão política, a censura da mídia, a pobreza e a falta de liberdades sob o regime do Estado Novo. A guerra colonial que Portugal travou em suas colônias africanas, particularmente em Angola e Moçambique, também foi impopular e teve um alto custo econômico.
Eventos-chave
Em 25 de abril de 1974, um grupo de militares progressistas conhecido como Movimento das Forças Armadas (MFA) lançou um golpe militar para derrubar o regime do Estado Novo. Os militares tomaram vários pontos estratégicos em Lisboa, a capital, e transmitiram mensagens de rádio pedindo o fim da ditadura.
Reação do povo
A população portuguesa respondeu massivamente ao apelo do MFA, saindo às ruas de Lisboa e de outras grandes cidades de Portugal. As pessoas se reuniram nas ruas, segurando cravos e oferecendo flores aos soldados, daí o nome "Revolução dos Cravos". Os protestos foram em grande parte pacíficos, com pouca violência.
Derrubada do regime
Em questão de dias, o regime do Estado Novo entrou em colapso. O ditador Salazar foi deposto e substituído por um governo provisório composto por militares e civis. As liberdades civis foram restauradas, a censura da mídia foi suspensa e reformas políticas e sociais foram implementadas para modernizar o país.
Consequências
A Revolução dos Cravos marcou o fim da ditadura em Portugal e abriu caminho para a democracia. Eleições livres foram realizadas em 1975, resultando no estabelecimento de um governo democrático. Portugal tornou-se um estado democrático com uma constituição adotada em 1976 e, desde então, desfruta de relativa estabilidade política e econômica.
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